Ain't No Mountain High Enough - Diana Ross

Diana Ross surgiu pela primeira vez no mundo musical em 1959, num trio chamado The Primettes, que dois anos depois se passaria a chamar The Supremes. Conjugando o soul, o R&B e o pop, o grupo tornou-se famoso, mas Diana Ross sempre se destacou das duas colegas, de tal modo que em 1967 passaram a ser Diana Ross and The Supremes. Apesar do enorme sucesso obtido, Diana Ross resolveu abandonar o grupo em 1970 para se iniciar numa carreira a solo. Tornar-se-ia uma das cantoras mais famosas de sempre da música mundial, com os seus discos e álbuns a ultrapassarem já a marca de 100 milhões de cópias. Do seu reportório destaca-se a música Ain't No Mountain High Enough, curiosamente um cover da versão original gravada por Marvin Gaye e Tammi Terrell (e que até já havia sido interpretado pela própria Diana Ross com as Supremes).

Porta Secreta - Artur Garcia

Artur Garcia foi um dos cantores portugueses mais aclamados nos anos 60, a par de nomes como António Calvário, Simone de Oliveira e Madalena Iglésias. Vencedor de diversos festivais, entre os quais o Luso-hispânico de Aranda del Duero, em 1967, interpretou no mesmo ano um dos seus maiores sucessos no Festival RTP da Canção, acabando por se classificar em quinto. Ainda nesse ano foi considerado o "Rei da Rádio", assim como no ano seguinte, sendo denominado em 1969 o "Príncipe do Espectáculo".

All I Have To Do Is Dream - The Everly Brothers

Os The Everly Brothers foram uma das primeiras bandas de rock & roll a aparecer no panorama musical mundial. Com influências da country, foram as suas guitarras de cordas de aço e as vozes harmónicas que os tornaram famosos - o duo teve mesmo uma grande influência sobre vários grupos do género que se seguiram, destacando-se os Beatles, os Beach Boys e Simon & Garfunkel. O sucesso foi tal que já em 2004, a Rolling Stone classificou o duo em 33º no ranking dos melhores artistas de todos os tempos. Um dos seus maiores sucessos acabou por ser o tema All I Have To Do Is Dream, escrito pelo casal Felice e Boudleaux Bryant. Editado em 1958, a música foi eleita a 141ª melhor de sempre pela Rolling Stone e já foi gravada por muitos outros artistas, destacando-se as versões de Richard Chamberlain, de Cliff Richard e dos R.E.M.